A letter from Mar 21, 2024

Time Travelled — 6 months

Peaceful right?

Dear FutureMe, não sei como você do futuro tem lidado com as coisas, mas aqui e agora escrevo do presente e no momento que estiver lendo esta carta, será um novo presente que para mim neste exato momento é algo distante e completamente imprevisível. Meu eu do presente tem muitas angustias entaladas na garganta e um súbito desespero no peito. Após anos com tentativas frustradas de relacionamento eu finalmente me dei uma chance, fiquei a fim de um cara que aparentemente teve a mesma ideia, mas não sei do tamanho da intensidade dos sentimentos dele, somente o tempo pode revelar o lado oculto das paixões e ate lá tudo estará acabado, é sempre assim. Sei que não devo presumir coisas totalmente incertas ou tentar ler a mente de alguém, mas acho que por intuição (ou paranoia) as coisas entre nos já estão ruindo aos poucos e ainda nem começamos nada, eu o sinto distante e perto ao mesmo tempo, como um eco no abismo. No milímetro que nos separa há espaço para as minhas maiores duvidas e os resquícios dos traumas se entrelaçam na minha alma. Eu sinto como se isto já estivesse fadado ao fracasso e isso é um pesadelo para alguém como eu que odeia efemericidades. Sou uma mulher do permanente, que valoriza os detalhes apaixonantes escondidos nas entranhas da vida, do ser humano, do destino. Não sei como lidar com isso, mas acho que não é tão difícil. Eu decidi tentar e estou feliz com essa decisão, pois foi um passo muito grande para alguém que não se permitia abrir o coração novamente, entregar meu lado mais doce. Se nosso caso terminar, pelo menos tenho a feliz certeza que vivi o que podia, fiz o que deu e estou superando meus traumas amorosos, mas isso não quer dizer que estarei isenta de sentir aquela dor do coração partido, não consigo reter e só de imaginar tenho ansiedade. A dor de mais uma vez ter dado errado, a dor de que não fui suficiente mesmo dando o meu melhor, a dor da rejeição, a dor da ausência de amor, a dor de lembrar tudo que fomos e que ainda poderíamos ser mas foi suspenso, a dor da quebra do hábito. Isso tudo me dói como marteladas profundas no coração, no amago, no espirito, mas já sobrevivi a dores piores, apesar de entender que as dores um dia chegam ao fim, o momento da dor é inevitavelmente lúgubre. Quase como uma profeta ou cartomante, já me vejo chorando no banheiro me perguntando onde errei e porque tenho que passar por isso. ainda bem que fiz as pazes com o tempo, ele vai me ajudar cuidar das feridas.

Epilogue

4 days later

querido passado, voce estava certo. Ele realmente era um babaca, eu...

Alztve me ano oecirh craa sas,aemn áh iqcosriuse lee paagar nochendeco e oosns tseuo sam um paar renatt ibaeca od ise cmo ,idotai tesaf apra fui fouutr e s,eems ansse dfcanio um tambme mla iratsidr iieufq rpo de imtuo, uqeas rsif,o aum os gleal sme, ue deses 3 masi ams. Aoft noa noa nao o nao oosrf ca,ra omitu blrmeo gtinua,sa misa el,ed é uqe rpo ohnet nme jodese eroc,odr ossrpdeee, asmi em eess snoem. Sarittzes as sa lama rasme,fee oãs ssspaeo osa na es mtbeam. Aivv o gais arpa anhet que em sapsa tnerf,e uodt eiv,vr :).

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