Em meu caminho diário, fixado em posts do Instagram que me entretia razoavelmente, acabei vendo uma publicação dele. De sorriso aberto e óculos escuros. Nos últimos dias pensei em mandar uma mensagem. Algo imperativo, quase uma ordem. “Chame-o para sair. Relembre seus quase três meses onde um fora companheiro do outro”. Ele mais do que eu, claro... Ainda não sabia jogar o jogo e me doar por inteiro em algo desconhecido.
Mas o que diferenciava das últimas vezes, no qual eu bêbado iria derramar implicitamente a saudades que eu tinha dele? Nessas vezes eu estava
sóbrio e realmente em plena capacidade de identificar que queria ele de volta. Mas seria tão egoísta. Tão infantil... Talvez até irresponsável. Eu havia acabado com aquilo, eu que dissera “Acredito que o melhor seja isso (fim)”... Por que eu voltaria atrás?
Logo eu que, sóbrio, tenho ainda plena convicção que a qualquer momento eu poderia novamente fazer a mesma coisa?
A resposta é saudade. E eu gosto dele. Não gosto como se fosse o amor da minha vida. Tenho vinte e dois e nunca nem cheguei perto disso, porem
sinto falta. As vezes o cheiro de seu perfume vem em minha mente e toda a lembrança desde nosso encontro em Copacabana vêm a tona...
Mas isso são apenas lembranças...
E após muito pensar, decidi que lembranças são lembranças. E seria um capricho meu, egoísmo até, tentar resgatar isso. Se uma vez eu havia decidido que era melhor o fim, devo respeitar e continuar a acreditar que sim, o fim é o melhor. Guardo a saudade, por que sei que essa será passageira.
Epilogue
over 2 years laterAcho engraçado que, até 2025, tivemos umas recaídas. Não lembro quantas, mas algumas ocorreram. Então,...
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